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Posts Tagged ‘alimentação’

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O número de crianças com excesso de peso nos Estados Unidos e em muitos países industrializados TRIPLICOU nas últimas duas décadas. A obesidade infantil passou a ser não só um problema de saúde pública como gerou outros fatores graves entre crianças e jovens: o desajuste social e distúrbios emocionais. No Brasil, de acordo com levantamento do IBGE, 10% das crianças e adolescentes têm sobrepeso e 7,3% (cerca de um milhão e meio de crianças e adolescentes) são obesas.

A genética é só um fator

Entre os americanos, os afro-descendentes são, ao lado dos latinos, os que apresentam maior índice de obesidade infantil. Em geral são as camadas de classe média baixa onde o maior lazer ainda é a farta mesa dos restaurantes de fast food. Não há dúvida que pais obesos tendem a gerar crianças obesas, seja por direta influência genética, seja por exemplo de “glutonice”.
Enquanto não deciframos os genes que nos empurram para a obesidade, melhor é prevenir.

Comida fácil e errada, em casa e nas escolas

Com o problema instalado é normal e compreensível que se busque os motivos, os culpados, a origem de tudo. Claro que a causa número 1 é o excesso de nutrição, principalmente aquela sob forma de comidas pré-preparadas, com excesso de gordura e muito carboidrato. Vivemos em uma sociedade onde os pais, por trabalharem demais, têm pouco ou nenhum tempo para supervisionar o preparo da alimentação e as refeições de seus filhos. Muitas crianças ficam “livres” para escolher alimentos fast food (pizza), fáceis de preparar (pipoca) e doces, bolos, chocolates, sorvetes, refrigerantes disponíveis na geladeira.

Na escola as guloseimas supercalóricas estão disponíveis na cantina, favorecendo a gulodice, entupindo a criança com salgadinhos, batata frita e embutidos gordurosos. Mesmo as crianças que têm o privilégio de receber em casa uma educação alimentar adequada dificilmente conseguem resistir ao apelo de experimentar o que a “turma” está comendo e bebendo. Imagine as que não têm supervisão dos pais?

A força da indústria de alimentos

Não é fácil resistir. Se os adultos já não conseguem, as crianças são vítimas ainda mais vulneráveis. As porções servidas aos pequenos fregueses em lanchonetes e cantinas são cada vez mais vistosas e atraentes, mas também são maiores e mais calóricas. A televisão tem uma força extraordinária neste campo: “Mãe compra estes salgadinhos! Olha, mãe, o hambúrguer com uma montanha de batatas fritas está em promoção” e por aí vai. No supermercado a criança se deslumbra com os chocolates da páscoa, com o panetone do Natal,com os novos tipos de sorvetes, com o enorme tamanho da barra de chocolate!
Este assunto é tão sério que a ONG “Intenational Association for Study of Obesity” lançou uma campanha na União Européia para proibir anúncios atraentes de produtos que possam causar excesso de peso às crianças.

A falta de exercício físico e espaço para brincar

Todo adulto compara a infância do filho com o tempo em que ele próprio era criança. É comum fazer-se comparações do tipo: “No meu tempo de criança corríamos atrás da bola e dos balões, jogávamos bola na rua, andávamos de bicicleta pelo bairro, vivíamos praticando esportes”. Hoje os jogos eletrônicos prendem a criança em casa. Elas ficam horas e horas jogando o hipnótico “game”, comendo salgadinhos, batatas fritas e pipoca. Todos sabemos que o fato de passar horas na frente de uma televisão está diretamente relacionado com excesso de peso infantil. Mas essa não é opção da criança. É uma característica da vida atual. O fato de parte substancial da população viver em espaços residenciais restritos, sem acesso a parques, sem praticar esportes nos clubes, sem andar pelas ruas, faz com que a criança se acostume com a inatividade.

Algo já está sendo feito, mas ainda é pouco

No Rio de Janeiro o prefeito proibiu que as crianças de Escolas Públicas tivessem acesso a alimentos “engordativos” substituindo-os por frutas, sucos naturais e preparações menos calóricas. Tal exemplo foi seguido por Florianópolis, Belo Horizonte e Porto Alegre. É um bom começo e sem dúvida irá ajudar na prevenção à obesidade infantil. É preciso ainda que escolas, professores e programas educativos na televisão invistam em divulgar, de uma forma apropriada à idade, os princípios de Nutrição Saudável. A informação é um caminho eficiente também para os pequenos.

A responsabilidade das autoridades

Não podemos aceitar a prevalência de 16% das crianças com obesidade e que 31% estejam com excesso de peso. O esforço conjunto de autoridades escolares, o esclarecimento dos pais, a persuasão positiva do marketing de alimentos saudáveis aliados a campanha governamental contra a obesidade e a inatividade física irá levar a resultados lentos, mas positivos. Vale a pena lembrar que 50% dos adultos com obesidade foram crianças obesas. É por aqui que devemos começar a buscar soluções para a obesidade infantil.

Fonte:

http://www.gordoabsolvido.com.br/noticia14.htm

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Extraído do livro Mi Niño No Me Come, do pediatra Dr. Carlos González

O leite de seguimento é uma invenção comercial com pouca utilidade prática. Nos Estados Unidos, a Academia Americana de Pediatria recomenda dar aos bebês que não são amamentados o mesmo leite durante todo o primeiro ano. A OMS também diz que o leites de continuação são desnecessários.

Por quê se inventaram então? Muito simples. A lei proíbe em muitos países (inclusive España) fazer propaganda do leite de partida. Mas a maioria, infelizmente, não proíbe a propaganda do leite de seguimento. Assim que para os fabricantes o ideal é disponibilizar dois leites com o mesmo nome, que só se diferenciem pelo numerozinho. Existe alguém tão inocente para acreditar que a propaganda de Badmilk 2 não faz aumentar as vendas de Badmilk 1?

A principal utilidade dos leites de continuação, segundo a ESPGAN (Sociedade Européia de Nutrição e Gastroenterologia Pediátrica), é que são mais baratos. Como o leite artificial é caro, as mães com menos recursos que dão mamadeira poden sentir-se tentadas a introduzir antes de um ano o leite integral de vaca, que não seria muito conveniente. Um leite que, sem ser tão adaptado às necessidades do bebê como o de partida, saísse mais barato poderia ser útil.

Sem ser tão adaptado? Exato. O leite de vaca tem um excesso de proteínas, mas que o triplo que o leite materno. Este é um dos seus maiores perigos, um bebê não pode metabolizar uma quantidade tão grande de proteínas e pode adoecer gravemente. A fabricação do leite artificial consta de vários passos, um dos quais é eliminar a maior parte das proteínas. Não é fácil eliminar proteínas do leite. Se não é preciso eliminar tanto, é mais fácil de fabricar e portanto, mais barato.

Não é que o leite de seguimento seja melhor para os bebês maiores. É pior que o leite de partida, porque está menos adaptado. Mas os bebês maiores tem capacidade suficiente para metabolizá-lo e podem tolerá-lo. Naturalmente, a publicidade da indústria láctea tenta vender o leite de seguimento como “enriquecido em proteínas para cobrir as necessidades do seu filho”.

Que idiotice! As necessidades de proteína dos bebês diminuem à medida que crescem, de mais de 2g por kilo de peso e dia ao nascer até 0,89 entre os seis e nove meses e 0,82 entre os nove e os doze. Um bebê de 8 kg precisa de 7,12 g de proteínas ao dia, que pode conseguir com 790 ml de leite materno (uma quantidade razoável), ou com 550 ml de leite de partida (o leite de partida sempre tem um pouco mais de proteína que o leite materno para tentar compensar sua má qualidade). O mesmo bebê, tomando 500 ml de leite de seguimento, receberia 11 g de proteínas, muito mais do que necessita…e isso sem contar as proteínas dos cereais ou do frango que possa comer.

Não se deixe enganar pela publicidade, o excesso de proteínas do leite de continuação não é nenhuma vantagem para o seu filho, mas sim um lixo industrial.

Os bebês que mamam no peito continuam com o peito. A Academia Americana de Pediatria recomenda dar o peito, no mínimo por um ano e depois “até que a mãe e o filho queiram”. A OMS e a UNICEF recomendam dar o peito “dois anos ou mais”.

Naturalmente, se por qualquer motivo você quer desmamar o seu filho antes de um ano, terá que dar outro leite. É sua decisão. Mas não permita que outras pessoas decidam por você. Ninguém diz a uma mãe que dá mamadeira: “Esse leite já não alimenta, a partir de agora é melhor dar leite materno”. É natural imaginar que uma mãe que decida dar mamadeira, continuará fazendo durante anos. A mãe que dá o peito tem direito ao mesmo respeito.

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comida voadora?

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por Carlos González*

As famílias, especialmente as mães, sofrem com os conflitos em torno da comida. Sofrem muito. Como escreveu uma delas: «É horroroso ter medo da hora de comer chegar».

Se a mãe tem medo, que terá seu filho? Por grande que seja sua angustia, lembre-se sempre que seu filho está sofrendo ainda mais. Não está te aborrecendo ou desafiando, não está te manipulando, não «sabe latim», não está mostrando seu espírito de oposição… Está, simplesmente, aterrorizado.

“Estou preocupada com meu filho (quinze meses) porque não come, retém a comida na boca e depois de um tempo joga para fora e não engole, faz tudo isso, só para de chorar quando paro de dar a comida.”

Porque, para a mãe, sempre há uma porta, uma saída, um con­solo, uma esperança. Você está preocupada porque seu filho não come, angustiada porque teme que adoeça, constrangida por familiares e amigos que te observam fixamente e afirmam «este menino teria que comer mais», como acusando-a de ser uma desleixada. Se sente rejeitada por um filho que, incompreensivelmente, não aceita o que você oferece com tanto carinho; e se sente culpada quando vê seu filho chorar e pensa que está fazendo mal para ele… Mas também é verdade que você é uma pessoa adulta, com todos os recursos da inteligência, da educação e da experiência. Que conta com o amor e o apo­io de seus familiares e amigos, que, provavelmente, se colocaram contra você neste conflito. Que criar um filho, embora seja temporariamente o centro do seu mundo, não é seu úni­co mundo. Você tem uma história e um futuro, algumas afeições, talvez uma profissão. Tem, certa ou não, uma idéia que explica o que está acontecendo; sabe por que obriga seu filho a comer (embora talvez não saiba por que ele não come), e nos momentos de mais profunda desesperação não deixa de repetir para si mesma que tudo é para o bem dele. Tem, ainda, uma esperança, pois sabe que as crianças maiores comem sozinhas, e que esta eta­pa durará só alguns anos.

E seu filho? Que passado, que futuro, que educação, que amizades, que explicações racionais, que esperanças tem? Seu filho só tem a você.

Para um bebê, a mãe é tudo. É a segurança, o carinho, o calor, o alimento. Em seus braços é feliz; quando você se afasta, chora desesperado. Diante de qualquer necessidade, diante de qualquer dificuldade, só tem que chorar; sua mãe socorre na mesma hora e resolve tudo.

Há pouco tempo, entretanto, algo vai mal. Chora porque comeu muito, mas sua mãe, em vez de acudir-lo como sempre, tenta obrigá-lo a comer mais ainda. E cada vez é pior: a suave insistência do começo logo dá lugar a gritos, choros e ameaças. Seu filho não pode enten­der por quê. Ele não sabe se comeu mais ou menos do que disse o livro, ou do que disse o pediatra, ou do que come o filho da vizinha. Ele nunca escutou falar do cálcio, nem do ferro nem das vitaminas. Não pode entender que você crê fazer tudo isso só pelo seu bem. Só sabe que sua barriga dói de tanta comida, e mesmo assim lhe entalam mais ainda. Para ele, esta conduta de sua mãe é tão absolutamente incompreensível como se o maltratasse ou o deixasse passar a noite nú no quintal.

Muitos bebês passam horas, às vezes seis horas por dia, «comen­do», ou para falar a verdade, batalhando com sua mãe junto à um prato de comida. Não sabe por quê. Não sabe quanto isso vai durar (ou seja, crê que durará eternamente). Ninguém lhe dá a razão, ninguém o anima. A pessoa que ele mais gosta no mundo, a única pessoa em que pode confiar, parece ter se voltado contra ele. Seu mundo inteiro se desmorona.

*Médico pediatra, pai de 3 filhos amamentados até depois dos 2 anos, fundador e presidente da Asociación Pro Lactancia Materna

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Extraído do livro Un Regalo para Toda La Vida

Guía de Lactancia Materna, do Dr. Carlos González

Se é verdade que nenhum bebê amamentado sofre escorbuto (por falta de vitamina C) ou pelagra (por falta de niacina), sim existem muitos que têm anemia por falta de ferro.

O leite materno é pobre em ferro, mas esse ferro se absorve muito bem, melhor que o de qualquer outro alimento. O leite de vaca também é pobre em ferro e ainda por cima se absorve muito mal. E o leite de todos os mamíferos que já foram analisados é pobre em ferro. Quando uma mãe toma suplemento de ferro, a quantidade de ferro no seu leite não aumenta. O qual nos chama a atenção, porque se damos a essa mesma mãe aspirina, a quantidade de aspirina sim aumenta. Existe, ao parecer, um mecanismo biológico que impede, ativamente, que no leite exista demasiado ferro. Será que o excesso de ferro não é bom para os bebês? Dizem (mas não há provas) que o excesso de ferro no tubo digestivo poderia facilitar a diarréia, porque vários dos micróbios maus que produzem diarréia necessitam muito ferro para viver, enquanto que os micróbios bons, os lactobacilos que formam a flora digestiva dos bebês amamentados, podem viver com muito pouco ferro. Em uma série de estudos, os bebês saudáveis, sem anemia, aos que se davam suplementos preventivos de ferro, ao completar um ano pesavam e mediam um pouco menos que os do grupo de controle, sem suplementos de ferro. Parece que dar muito ferro a um bebê que não necessita não é de todo inócuo e talvez seja conveniente evitá-lo (estou falando dos que não necessitam. Se seu filho tem anemia e receitaram ferro, claro que você deve dá-lo).

Se o leite tem pouco ferro, porque não tem anemia todos os bebês desde que nascem? De onde conseguem o ferro? De lugar nenhum, os bebês já nascem com depósitos de ferro.

O ferro faz parte da hemoglobina, a molécula que transporta o oxigênio para o sangue. O feto toma o oxigênio do sangue da mãe, através da placenta. Imagine a placenta como uma rede, e dos dois lados os times jogam a bola. Aquele que fica com a bola ganha. Mas a natureza não pode permitir que a mãe ganhe esse jogo, se a mãe fica com o oxigênio, seu filho morre. De modo que existe um “trambique”. O time do feto tem mais jogadores e são todos profissionais. O feto tem um tipo de hemoglobina especial, a hemoglobina fetal, que se engancha mais forte ao oxigênio que a hemoglobina normal. E além disso, tem um monte de glóbulos vermelhos, mais (por mililitro) que sua mãe e inclusive mais que seu pai (os homens adultos têm mais glóbulos vermelhos que as mulheres, mas o feto tem ainda mais).

O resultado é que quando nasce, o feto tem um monte de glóbulos vermelhos de sobra. Rapidamente se destroem não só os que sobram, mas todos, porque já não necessita hemoglobina fetal. E ao mesmo tempo se fabricam novos glóbulos vermelhos, com hemoglobina normal. A hemoglobina que é destruída se converte em bilirrubina, por isso alguns recém-nascidos ficam ictéricos (amarelos). Entre um e dois meses, ela alcança o ponto mais baixo, quando restam poucos glóbulos vermelhos fetais, mas ainda não se fabricaram suficientes glóbulos normais e o bebê tem uma anemia transitória, a anemia fisiológica do recém-nascido (fisiológico quer dizer que é normal, que não é uma doença).

O ferro daqueles glóbulos vermelhos restantes se armazena e se usa aos poucos para fabricar novos glóbulos. Assim que o grande problema é: quanto durarão os depósitos? Quando o ferro armazenado se acabe, o pouco ferro do leite materno será insuficiente e o bebê necessitará comer outros alimentos ricos em ferro.

Já faz muitas décadas foram feitos cuidadosos cálculos e chegou-se à conclusão que esses depósitos podem esvaziar-se entre os seis e os doze meses. Baseando-se nesses dados, é costume dizer que “a partir dos seis meses o ferro no leite materno é insuficiente e por isso é necessário introduzir a alimentação complementar”. Mas, claro, isso é uma simplificação muito exagerada. O mais correto é dizer ” A partir dos seis meses, alguns bebêm podem precisar de alimentação complementar, enquanto outros têm ferro suficiente só com o peito até os doze meses” (ou talvez mais). O problema é saber quem precisa de ferro e quem não. Esses cálculos foram feitos numa época em que era costume cortar o cordão umbilical logo ao nascer. Hoje sabemos que é melhor cortá-lo alguns minutos depois e que assim diminuem os casos de anemia no primeiro ano de vida.

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1. Tudo é permitido, mas nem tudo convém.
Se por um lado é essencial cada um saber o que lhe cai melhor, por outro, é melhor ainda que pensar que tudo é permitido. Afinal, estamos aqui para ser felizes. Festas, por exemplo são concebidas com esse proósito, atarvés de pequenos excessos.

2. Sujou, lavou.
Os líquidos lavam os resíduos sólidos. É interessante intercalar refeições sólidas e sessões de líquidos, isto é água, aldo ou chá em quantidade generosa. O corpo hidratado fica mais bonito e a sesação de bem estar aumenta.

3. Os temperos não surgiram por acasao.
Orégano na pizza ajuda a dissolver o muco produzido pela mistura de queijo e farinha. Cominho, louro e pimenta do reino no feijão, seguram os gases. Colocar cravo e canela nos doces reduz a possibilidade de fermentação e aquece o processo digestivo. O alho é bactericida, vermifugo e antifúngico. Cebola é anti séptica, regula a glicose, ajuda a absorver o oxigênio, é boa para rins e bexiga.

4. A gordura esta em alta.
Precisamos dela para viver bem. manteiga fresca sem sal, azeite extra virgem ou outros óleos prensados a frio devem fazer parte da rotina. Ovos tabmém foram recolocados na alimentação, pois provou-se que seu colesterol não faz mal para o coração. Ruim são a gordura das frituras, comida feita com uito óleo e excessos em geral.

5. Cozinhar na medida certa.
O princípo chinês diz que o calor do fogo é uma forma prática de limpar os alimentos e ao mesmo tempo aquecer o corpo. Para eles, até as saladas podem ser passadas rapidamente pela frigideira, em especial nos dias frios.

6. Alimentos fermentados são funcionais.
Coalhada, iogurte, conservas de vegetais em salmora fazem bem a disgestão, e trazem bactérias boas para o nosso organismo. Sopinha de missô é uma ótima pedida para os dias frios.

7. Inhame sempre!
Limpa o sangue e protege da dengue. É fonte de zinco e fortalece o sistema imunológico.

8. Folhas verdes não podem faltar.
Clorofila renova o sangue, ajuda o fígado e intestinos, refresca a boca. Frescas ou levemente cozidas.

9. Sem culpa.
Seja o que estiver comendo, coma sem culpa, sem raiva, sem medo. a felicidade melhora a saliva, o corpo acredita que aquilo é bom.

10. Mastigue, mastigue, mastigue…
Mastigar bem os alimentos ajuda na disgestão e na sensação de saciedade.

Inspirado num artigo de Sonia Hirsch

bjos, Vir

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Para uma criança até 2 anos…

1. até os 6 meses dar somente leite materno, sem oferecer água, chá ou qualquer outro alimento.

2. a partir dos 6 meses oferecer outros alimentos de forma lenta e gradual, mantendo o aleitamento materno até pelo menos os 2 anos de idade.

3. a partir dos 6 meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos ou raízes, carnes, leguminosas, frutas e legumes) três vezes ao dia, se a criança receber leite materno, e cinco vezes ao dia, se estiver desmamada.

4. a alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando sempre a vontade da criança.

5. a alimentação complementar deve ser espessa (grossa) desde o início e oferecida de colher; começar com consistência pastosa (papas /purês), e gradativamente aumentar a sua consistência até chegar à alimentação da família.

6. oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida.

7. estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.

8. evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas, nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.

9. cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos, e armazená-los e conservá-los adequadamente.

10. estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.

Os Dez Passos compreendem o aleitamento materno e a administração de alimentos complementares ao seio após os seis meses de vida.

Para facilitar o aleitamento o bebê deve ser levado ao seio materno logo após o nascimento, o mais cedo possível, para que ele e sua mãe aprendam como amamentar de maneira correta e eficaz, e para que a amamentação possa continuar por tempo adequado.

É por isso que reciomenda-se que as mães não dêem bicos artificiais, nem chucas, nem mamadeiras às suas crianças menores de 2 anos. Por natureza, para sugar o bico do peito da sua mãe, o bebê movimenta a boca e língua de maneira diferente dos movimentos necessários para sugar bicos artificiais. É por isso que bebê que recebe bico artificial pode ficar confuso quando é colocado no seio da mãe. Ele pode não conseguir pegar o seio, nem mamar bem e nem retirar o leite de que precisa. Com isso, pode ficar nervoso, ansioso, com fome e pode até recusar o peito. A mãe, não entendendo que o bebê está confuso por causa do bico artificial, pode pensar que ele não gosta do peito ou que o leite dela é “fraco”, ou “pouco”, ou “está secando” e dar leite artificial em mamadeira. Com isto, ele pode ficar mais confuso e até largar o peito. Então, a duração da amamentação pode ficar mais curta e o bebê não vai conseguir se nutrir bem. Além disso, aumenta o risco dele ter diarréia, porque mamadeiras e bicos são difíceis de limpar e podem contaminar os alimentos dados ao bebê. Mamadeiras e chupetas também podem repercutir de maneira negativa na formação dos dentes, na forma como o bebê respira e até mesmo na sua fala. Quando o bebê tiver 6 meses, inicie a alimentação complementar ao seio e use copo, prato e colher ao invés de mamadeira.

Importante:

• Não desista de dar só o peito ao seu bebê.
• Assegure-se que o seu bebê pega corretamente o peito.
• No caso de alguma dúvida ou dificuldade com a amamentação, antes de introduzir qualquer outro alimento que não seja o leite materno, INFORME-SE e peça ajuda à um profissional especializado.

bjos, Vir

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INTRODUÇÃO DE SÓLIDOS NA ALIMENTAÇÃO

por Carlos González*

Os conflitos entre a mãe o filho durante a amamentação ou uso de mamadeiras podem ser terríveis, mas ainda bem que são pouco freqüentes. A introdução de alimentos sólidos é uma oportunidade nova de perigo e devemos trilhar este caminho com cuidado.

Para esclarecer, quando mencionamos “sólidos”, não nos referimos apenas aos alimentos oferecidos ao bebê com uma colher. Usaremos o termo para referir-se a qualquer comida além de leite humano ou leite modificado, mesmo água, chá ou comidas duras como biscoito.

Muitas mães encontram-se sobrecarregadas de informação a respeito de regras, grandes, pequenas e médias envolvendo alimentação de bebês. Elas recebem conselhos de pediatras e enfermeiros, algumas informações muito mais complexas e detalhadas que aquelas dadas pelos especialistas famosos, palpites de família e amigos, bem como as “conversas de comadre” que alertam sobre evitar comidas “reimosas” ou “incompatíveis”.

Incapaz de seguir todas as regras ao mesmo tempo, muitas vezes a mãe opta por rejeitar todas e fazer somente aquilo que ela quer. O risco é de que ela ignore as recomendações realmente importantes. Para evitar tal problema, vou diferenciar claramente entre as opções onde há um grau de consenso em relação à sua importância (baseadas numa combinação de normas internacionais) e aquelas sugestões que parecem úteis, embora outros profissionais possam ter opções diferentes.

Pontos Importantes

Tenha em mente os seguintes pontos, embora eles não devam ser tomados como dogma:

1. Nunca force uma criança a comer.

2. Amamente exclusivamente até 6 meses (sem papinhas, suco, água, chás, etc.).

3. Aos 6 meses, comece (sem forçar) a oferecer outros alimentos, sempre depois da mamada ao seio. Bebês não amamentados devem tomar 500ml de leite artificial por dia.

4. Introduza os alimentos um de cada vez, esperando uma semana entre comidas novas. Comece com quantidades pequenas.

5. Ofereça alimentos que contêm glúten (trigo, aveia, centeio) com precaução.

6. Quando cozinhar para o bebê, escorra bastante o alimento, evitando encher a barriga dele com água.

7. Espere até 12 meses de idade para introduzir alimentos altamente alergênicos (especialmente laticínios, clara de ovo, peixe, soja, amendoim e muitas outras comidas que já causam alergia em membros da família).

8. Não acrescente sal ou açúcar aos alimentos.

9. Continue amamentando por 2 anos ou mais.

Em algumas situações pode-se introduzir sólidos antes de 6 meses (mas nunca antes de 4): quando a mãe trabalha, por exemplo. Ou quando a criança claramente pede para ser alimentada agarrando o alimento e colocando-o na boca sozinha.

“Oferecer” significa que, se ele quiser comer, o bebê come, mas se não quiser, não come. Muitas crianças recusam tudo menos o seio até 8 ou 10 meses, muitas vezes mais.

Alimentos sólidos são oferecidos depois da amamentação, não antes, e certamente não em substituição à amamentação. Somente assim você tem certeza de que seu bebê tomará o leite de que precisa. Acredita-se que entre 6-12 meses, o bebê precise de cerca de 500 ml de leite por dia. Claro que isso é uma média, muitos tomam mais e outros ficam bem com menos. Uma criança que toma mamadeira pode facilmente ficar bem com 2 mamadeiras de 250 ml ao dia. Não é razoável, porém, esperar que um bebê amamentado tome 250 ml a cada 12 horas; os seios da mãe ficariam desconfortavelmente cheios. Faz mais sentido para bebês amamentados tomar 100 ml cinco vezes por dia, ou 70 ml sete vezes por dia. Certamente você não sabe (ou não sabia antes de iniciar os sólidos) quanto leite seu bebê mama; mas se ele é amamentado antes da oferta de sólidos, você fica tranqüila sabendo que ele mama o que precisa.

Que comidas devo oferecer primeiro?

Não importa. Não há base científica que suporte a recomendação de um alimento antes de outro. Se você oferecer frutas primeiro, seguidas por cereal, depois frango, você estará seguindo as orientações da ESPGAN (Sociedade Européia de Gastroenterologia e Nutrição Pediátricas). Mas se você der frango, depois legumes e cereais por último, também estará dentro das normas.

Digamos que você decida começar com banana amassada. Depois da amamentação, ofereça ao bebê uma ou duas colheres. No primeiro dia é sempre melhor oferecer só um pouquinho, ainda que ele aceite bem. Se ele recusar a primeira colherada, não insista, mas continue oferecendo a cada um ou dois dias. Se ele aceitar bem, você pode aumentar a quantidade a cada dia. Depois de uma semana, você pode tentar outro alimento, como batata doce ou abacate. Na semana seguinte, pode oferecer um pouquinho de arroz. Cozinhe arroz (melhor ainda, cozinhe até virar papa), sem adicionar sal. Você pode adicionar azeite (ficará mais saboroso e terá mais calorias).

Esta ordem é só um exemplo, você pode inverter, se quiser. Claro, se alguma das comidas causar diarréia ou outros sintomas, ou se o bebê rejeita veementemente, é melhor esperar algumas semanas. Se uma reação mais severa é observada, como uma vermelhidão na pele, consulte o pediatra.

Também não é necessário introduzir uma comida nova a cada semana. Variedade significa um pouco de cereais, um pouco de legumes, um pouco de frutas – mas não é vital que o bebê coma muito de cada grupo. Maçãs não possuem nada diferente das peras e a maioria dos adultos vive bem comendo apenas dois tipos de cereal: arroz e trigo, deixando o resto para o gado. Se seu filho já come frango, você não estará acrescentando nada ao oferecer novilha. Antes de 1 ano, a introdução de muitos alimentos diferentes somente significa comprar mais bilhetes para a loteria da alergia.

A razão principal de oferecer outros alimentos ao bebê com 6 meses (e não depois) é que alguns bebês precisam de ferro extra. Portanto, seria lógico que comidas ricas em ferro fossem introduzidas primeiro. Por um lado, há carnes com alto teor de ferro orgânico altamente biodisponível. Por outro, há legumes, leguminosas e cereais que contêm ferro inorgânico, mais difícil de ser absorvido a menos que esteja combinado com vitamina C. É por isso que muitos adultos comem a salada primeiro (rica em vitamina C), depois os grãos e legumes, com a sobremesa por último. O que é comumente feito com bebês na Espanha não é uma idéia muito boa, oferecendo a eles somente grãos numa refeição, legumes na outra e fruta na próxima. Quando seu bebê ingere muitos alimentos, é uma boa idéia combiná-los , oferecendo-os numa mesma refeição (não batendo todos juntos no liqüidificador) ao invés de fazer menus monocromáticos (“hora do cereal”).

E se ele não quer comer comida de bebê?

Não se preocupe, isso é totalmente normal. Não tente forçá-lo. Você talvez tenha sido aconselhada a oferecer sólidos antes do peito, assim ele estará com fome suficiente para comer. Isso não faz o menor sentido, uma vez que o leite materno nutre muito mais que qualquer outro alimento. É por esta razão que usamos o termo “alimentação complementar”. Sólidos não são nada mais que um complemento ao leite materno. Se seu bebê mama e depois rejeita frutas, nada acontece; mas se ele aceita fruta e depois não mama, ele sai perdendo. Mais fruta e menos leite é uma receita para perda de peso.

O mesmo vale para leite artificial. Lembre-se de que se você não está amamentando, você precisa dar ao bebê meio litro de leite diariamente até que ele tenha 1 ano de idade. Não é bom negar o leite para que ele coma mais.”

Do livro My Child Won’t Eat

*Médico pediatra, pai de 3 filhos amamentados até depois dos 2 anos, fundador e presidente da Asociación Pro Lactancia Materna

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Nem bem digerimos os efeitos benéficos do chá verde – ele tem ação desintoxicante, é diurético e acelera o metabolismo – e já se fala num parente seu mais poderoso. O chá branco, que, por ser uma versão menos processada, acredita-se que tenha maior eficácia em retardar o envelhecimento, combater os quilos extras e reduzir o colesterol alto. Será?

Para nós, ocidentais, o chá branco tem sabor de novidade. No entanto, a bebida é conhecida entre os chineses desde os primórdios da dinastia Song (de 960 a 1275 d.C.). Lá, ele é muito apreciado no verão por ser refrescante e suave. Por aqui, ganhou notoriedade pelo exotismo de seu plantio e de sua colheita e pelos possíveis benefícios à saúde e à boa forma. Assim como o chá verde e o preto, o branco também é extraído da Camellia sinensis, uma planta procedente principalmente do sul da China e do norte da Índia. Para produzi-lo, diferentemente dos outros, só os brotos mais jovens, ainda cobertos de uma penugem branca, são colhidos. Todo esse processo é manual. “Para manter a cor característica dele, é importante retirar da árvore apenas os botões fechados, que não sofreram o processo de fotossíntese sobre a clorofila, a responsável pelo tom verde dos demais chás”, explica o homeopata Luiz Antonio Costa, membro do Comitê de Plantas Medicinais e Fitoterápicas do Ministério da Saúde. Depois de colhidos, os brotos secam naturalmente, sendo assim menos processados que as folhas dos chás verde e preto. “A colheita do chá branco, no Oriente, acontece uma vez por ano, entre os meses de abril e maio. A primeira safra oferece sabor suave e a segunda produz uma bebida mais encorpada”, conta a estudiosa Carla Saueressig, proprietária da Loja do Chá, de São Paulo.

MEIAS VERDADES
Por ser proveniente de brotos muitos jovens, na plenitude de seus princípios ativos, o chá branco logo ganhou a fama de ser uma versão potencializada do verde. “Os botões nessa fase apresentam uma hiperconcentração de polifenóis (antioxidantes) e de catequinas (compostos que diminuem os riscos de mau funcionamento celular), o que pode sugerir uma ação mais eficiente no combate às enfermidades quando comparado ao chá verde. No entanto, ainda estamos num campo experimental e é mais seguro prescrever o chá branco como um suplemento alimentar e não como um medicamento”, atesta Costa. Não que o chá branco não tenha sido alvo de pesquisas, ao contrário. A controvérsia é em relação a sua superioridade ao verde. “Com base nas últimas análises, posso afirmar que os benefícios do chá branco são semelhantes aos do verde. As diferenças são pequenas”, argumenta o fitoterapeuta Cezar Bazani, diretor da Sociedade Brasileira de Fitoterapia. No que toca à discrepância entre os dois chás, o médico se refere, entre outros trabalhos, ao realizado em 2007 pela Universidade de Oregon, nos EUA, comandado pelo Instituto Linus Pauling, onde o chá branco foi diluído em água e dado a um grupo de ratos por mais de oito semanas. A outro grupo, deu-se a quantidade equivalente de cafeína sem o chá. Num determinado momento do experimento, as cobaias receberam agentes carcinogênicos. A observação dos resultados revelou que os animais que tomaram chá branco se desintoxicaram mais rapidamente e apresentaram poucas lesões pré-cancerosas no cólon. Os pesquisadores concluíram, então, que o primeiro grupo apresentou melhores resultados porque o chá branco, além dos ativos antioxidantes, concentra um alto índice de cafeína (maior do que qualquer outra versão do chá) e, conseqüentemente, protege mais contra a formação de lesões pré-cancerosas no intestino grosso. Apesar da boa notícia, não se pode considerar esse trabalho como definitivo. E mais: o resultado da pesquisa, se comparado com outros estudos feitos com o chá verde, mostra apenas que o chá branco tem um poder antimutagênico maior que o verde. “Mas isso é como dizer que limão tem mais vitamina C que laranja. E daí? É muito irrelevante dizer que só isso prova a superioridade do chá branco sobre o verde”, dispara o fitoterapeuta João Bosco.

PRAZER TAMBÉM É SAÚDE
O dermatologista Adilson Costa, coordenador do Núcleo de Pesquisa Clínica em Dermatologia da PUC de Campinas (SP), também alerta sobre os reais benefícios dessa versão de chá para a pele: “Não há estudos clínicos envolvendo seres humanos que compare os resultados antienvelhecimento do chá branco com o verde, com placebo ou até um grupo de controle sem tratamento. Faltam pesquisas de longo prazo, com metodologia ampla, que comprovem a superioridade cosmética e medicinal do chá branco”.
Enquanto os cientistas se servem do chá branco para experimentos mais conclusivos, as lojas comemoram a venda do produto. “Depois que a imprensa começou a falar dele, a procura aumentou muito. E olha que eu já importo esse tipo de chá há mais de oito anos, mas só agora ele caiu nas graças do público”, conta Carla Saueressig. Raro, por isso caro, o chá branco é vendido a granel, geralmente a partir de 50 g, que custam em média R$ 55 (quantidade suficiente para 4 litros da bebida). Os especialistas recomendam usar folhas desidratadas, em vez de saquinhos industrializados. Outro cuidado é quanto à validade. “Para preservar o sabor, a cor e as propriedades, as folhas não devem ser guardadas por mais de um ano”, ensina Cezar Bazani. Quanto ingerir não é consenso, apesar de muitos indicarem até três xícaras diárias, a mesma quantidade recomendada de chá verde. “O que vale é o ritual prazeroso que o chá implica. Esqueça se ele vai ou não nos deixar mais jovens, magros ou com a pele sedosa. Saboreie sem pressa seu gostinho levemente frutado, aprecie o aroma delicado, enfim, curta o momento. Isso só faz bem ao corpo e à alma”, conclui Carla Saueressig.

COMO PREPARAR
Devido ao tanino, uma substância acentuada nos brotos jovens da camélia, o chá branco tem sabor mais forte que o verde. O que não quer dizer que seja amargo. Quando preparado corretamente, seu gosto é sutil e refrescante. Assim como os demais chás, possui cafeína. Portanto, para evitar a insônia, aconselha-se consumi-lo até as 18 horas. Use de preferência água mineral, sem cloro: 1 litro para entre 11 e 13 g de erva. Aqueça a água entre 70 e 80 oC, deixe esfriar um pouco e deposite as folhas. O tempo de infusão para a maioria dos chás brancos é de 2 a 3 minutos – o Silver Needles, a versão mais sofisticada da bebida, pede até 15 minutos. Adoçar ou não e prová-lo quente ou frio fica a gosto de cada um. “O que não se pode fazer é prepará-lo num dia e consumi-lo no outro, pois o líquido oxida e o chá perde suas qualidades”, alerta Carla Saueressig.

Uma planta, quatro chás
A essência dos chás branco, verde, preto e oolong é a mesma, ou seja, a planta Camellia sinensis. Conheça a seguir as características de cada um deles.

CHÁ BRANCO
É a versão menos processada de todas.
Características: obtido do miolo e da ponta das folhas jovens, é o que mais conservaria as propriedades da planta.
Sabor: delicado e refrescante

CHÁ VERDE
As folhas secam à sombra, submetendo-se em seguida a um aquecimento, em fornos próprios, para inativar as enzimas que promovem a oxidação.
Características: seus princípios ativos são preservados. E o teor de cafeína – uma substância originada da oxidação – é baixo.
Sabor: levemente amargo.

CHÁ PRETO
É totalmente fermentado.
Características: suas folhas são submetidas a secagem prévia, fermentação e secagem final. Por isso, boa parte dos princípios ativos é prejudicada. A oxidação produz um teor elevado de cafeína.
Sabor: amargo, excitante.

CHÁ OOLONG
Essa variedade se difere das anteriores por ser parcialmente fermentada. Sofre cerca de 30% de fermentação em comparação ao chá preto.
Características: mais excitante do que o verde.
Sabor: não tão forte quanto o preto.

Saiba mais(em inglês) aqui, aqui e aqui!

fonte: revista Bons Fluídos

bjos, Vir

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“Superar a depressão não depende da boa vontade de quem dela sofre. Nesses casos, dizem os especialistas, é a própria vontade que precisa ser tratada. O tratamento clássico envolve antidepressivos e psicoterapia, mas estar atento ao que se come pode ser uma medida válida. Alimentar-se incorretamente pode provocar a modificação da bioquímica cerebral e potencializar os altos e baixos emocionais.

Toda dieta prevê certa porção de carboidratos porque eles são indispensáveis à produção de energia e serotonina, substância associada ao bem-estar. Contudo, a relação entre depressão e excesso de carboidratos foi identificada não só nos adultos, mas também entre os adolescentes: eles não se refugiam nos lanches, doces e salgadinhos porque são ansiosos e deprimidos, mas o inverso.

Essa é a opinião de Attilio Speciani, imunologista italiano, autor do livro “Prevenire e Curare la Depressione con il Cibo” (“Prevenir e Tratar a Depressão com os Alimentos”, ainda sem tradução no Brasil). Ele explica que, ao consumirmos muito carboidrato, sofremos uma elevação abrupta dos níveis de glicemia (aumento do açúcar no sangue). Para reequilibrar o organismo, nosso sistema coloca em ação a insulina, que tem como objetivo fazer a glicose circular. O excesso de açúcar é reconhecido como tóxico e acaba se transformando em gordura. “Quanto menos insulina produzimos, menos gordura acumulamos e, assim, há menor interferência sobre o equilíbrio nervoso”, diz.

Speciani comenta que, por causa dos hábitos alimentares modernos, a insulina tem sido considerada um dos hormônios mais difíceis de ser sintetizados pelo organismo (o aumento dos casos de diabetes comprova isso). Mantê-la sob vigilância pode ajudar no controle de sintomas como ansiedade e depressão.

Conforme o médico italiano, o consumo exagerado de doces, massas, pães e farinhas refinadas ainda pode desencadear a chamada resistência insulínica: o organismo fica menos sensível ao hormônio e a produção tem de ser aumentada.

A repetição desse processo aumenta a necessidade de ingerir açúcar, como num ciclo vicioso. Por isso, que come muito carboidrato está sempre faminto: “é esse o processo de constante reposição que causa um efeito negativo sobre o estado emocional e leva à depressão”, esclarece Speciani.

A produção de serotonina depende do consumo de carboidratos e, se há um aumento brusco nos índices, “outro mecanismo de defesa orgânica se manifesta: os inibidores, que se nutrem da serotonina do cérebro, provocando novo e sucessivo estado de abatimento”, completa o imunologista.

Antidepressivos naturais

Para manter um perfeito funcionamento da bioquímica do humor, Speciani sugere o consumo equilibrado de carboidratos e proteínas, além da inclusão na dieta de alimentos que ele classifica como “antidepressivos naturais”. É o caso de amêndoas e avelãs (combinação que ele classifica como uma verdadeira injeção de ânimo), peixes (por causa da presença de ômega 3) e cereais integrais (ricos em tirosina, estimulam a produção de dopamina, que promove o estado de alerta).

Ele sugere que o açúcar seja substituído pelo mel integral, que é rico em triptofano (aminoácido que se transforma em serotonina) e possui índice glicêmico baixo.

Entre os alimentos a serem evitados, o médico cita as farinhas refinadas e o seitan (ou glúten), muito usado pelos vegetarianos, por ser uma proteína sem tirosina. “Para evitar problemas, o seitan deve ser consumido sempre junto com o peixe ou outros alimentos protéicos”, aconselha.

Speciani ressalta a importância de se fazer refeições regulares, iniciando o dia com um café da manhã rico em proteínas, carboidratos, frutas e café, dada a predisposição física para o consumo dessas substâncias nesse horário. Nas refeições noturnas, a recomendação é evitar carboidratos simples, de rápida absorção (como mel, açúcar, frutas, xarope de milho, leite e derivados).

Relógio biológico

Aqui no Brasil, Jane Corona, médica especialista em nutrologia, ressalta também a importância dos horários regulares para comer e dormir, já que o corpo funciona como um relógio ao produzir substâncias que interferem no humor.

Segundo ela, no momento em que acordamos, nosso corpo precisa de boa dose de dopamina para nos conectar com o mundo. À noite, para descansar, precisamos da serotonina e da melatonina, oxidante natural que atinge seu pico às 2h00 da manhã. O desequilíbrio nos ciclos pode levar à depressão.

Carência nutricional

Comer bem, equilibradamente e com regularidade pode evitar outra conseqüência, a Síndrome Depressiva de Carência Nutricional: “o cérebro é um órgão que não armazena glicose e esse é o nutriente mais importante para o seu funcionamento”, justifica.

Para a especialista, a dieta ideal para fugir da depressão é aquela que inclui gorduras de boa qualidade (mono e poliinsaturadas), encontradas em alimentos como peixes de água fria, semente de linhaça, frutas oleaginosas, azeite de oliva e abacate. “Essas gorduras facilitam a comunicação entre os neurônios”, justifica.

Outros nutrientes importantes para a produção de neurotransmissores, de acordo com ela, são as vitaminas A, B, C, D e E, os minerais cálcio, cromo e magnésio e as proteínas animais e vegetais.

Para quem enfrenta rotinas estressantes, Corona sugere caprichar na primeira refeição pela manhã, consumindo pão integral, frutas, leite ou iogurte, linhaça em pó e café ou chá. “Quando for inevitável saltar uma refeição, é bom ter à mão algumas nozes, amêndoas, castanhas e uma fruta, para evitar o consumo de biscoitos”, recomenda.”

Alimentos que ajudam no combate a depressão, veja AQUI.

Veja AQUI o exemplo de uma receita de bem estar.

fonte: UOL Ciência

bjos,

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paola-e-fabiola52jpg.jpgE de repente a Paola já tinha seis meses. E agora eu tinha que introduzir os alimentos. Será que esta é a hora certa? Senti uma tristeza enorme, afinal desde a gravidez ela dependia exclusivamente da mãe para se alimentar. Primeiro se alimentava através do cordão umbilical, depois tomando o leite materno. E não seria mais assim. Era mais um cordão umbilical cortado, dentre os muitos que vamos cortando ao longo da vida. Muito egoísta eu? Pode ser. Mas realmente senti isso. O primeiro suco Paola não quis tomar. A segunda vez que ofereci, ela amou o suco. Veio imediatamente o medo do desmame.. Como seria com a papa salgada? Dar tudo de uma vez? Quais alimentos introduzir primeiro? Como manter meus peitos sempre explodindo de leite? Muitas perguntas, muitas dicas, muitas mudanças e poucas respostas.
relato de mais uma mãe confusa na hora da introdução de alimentos

Fabiola Cassab , mãe de Paola


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A Organização Mundial de Saúde recomenda que bebês recebam exclusivamente leite materno durante os primeiros seis meses de idade. Depois dos seis meses, com o objetivo de suprir suas necessidades nutricionais, a criança deve começar a receber alimentação complementar segura e nutricionalmente adequada, juntamente com a amamentação, até os dois anos de idade – ou mais.

A alimentação complementar deve ser dada, inicialmente, três vezes ao dia, e aumentando gradualmente até 5 vezes ao dia aos 12 meses de idade. Crianças entre 12 e 24 meses devem receber 3 refeições e mais 2 lanches nutritivos, além do leite materno. A partir dos 2 anos, a criança deve compartilhar da dieta da família e necessita de 3 refeições e dois lanches por dia.

O período natural de amamentação (sem a influência da cultura), segundo diversas teorias, seria de 2,5 a sete anos. Estudos etnográficos sugerem que, antes do uso disseminado de leites não humanos para crianças, elas tradicionalmente eram amamentadas por três a quatro anos, época em que as crianças usualmente deixam de amamentar quando lhes é permitido alimentar-se de acordo com a sua vontade.
O leite materno pode ser uma importante fonte de nutrientes após o primeiro ano de vida da criança. Em algumas populações, ele contribui entre um a dois terços da energia ingerida no final do primeiro ano e continua sendo uma importante fonte de gordura, vitamina A, cálcio e riboflavina no segundo ano de vida .
Se uma criança amamentada não estiver crescendo adequadamente no segundo ano de vida, os esforços devem concentrar-se na melhoria da qualidade nutricional e quantidade dos alimentos complementares e não na interrupção da amamentação. Essa sugestão é reforçada com o estudo feito em Bangladesh onde mais crianças desnutridas não amamentadas além do primeiro ano tiveram um risco seis vezes maior de morrer, quando comparadas com as amamentadas, portanto, até que surjam argumentos contrários à recomendação da OMS quanto à duração do aleitamento materno, continua prevalecendo a recomendação de que as crianças sejam amamentadas preferencialmente por dois anos ou mais. O Ministério da Saúde endossa essa recomendação.

Venha participar, ouvir e compartilhar experiências sobre introdução de alimentos de forma segura e natural.
QUANDO: 15/03/2008 (Sábado) às 15:30

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